Turismo Esportivo na Zona Oeste
O debate que sustentamos sobre a urbanização e revitalização dos pontos turísticos da Zona Oeste, parte do sonho de incluí-la no roteiro turístico da cidade, tem ganhado capítulos interessantes. Ganhamos recentemente a proposta de criação de um Conselho de Turismo para a cidade.
O Complexo Esportivo de Deodoro, legado das Olimpíadas 2016, já está garantido como ponto turístico esportivo e pronto para receber atletas de diversas modalidades esportivas de todo o mundo. Resta-nos criar o calendário pós- olimpíadas 2016. O desafio e sensibilizar o prefeito e prepararmos os outros segmentos turísticos abandonados na região.
Conheça o projeto conceitual do Complexo de Deodoro
Recentemente a Prefeitura do Rio apresentou o projeto conceitual do Complexo Esportivo de Deodoro, área do Exército Brasileiro onde serão realizadas competições de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas. Em agosto, a responsabilidade sobre os projetos e as obras, originalmente do Governo Federal e até então delegadas ao Governo Estadual, passou para a Prefeitura. O investimento será do Governo Federal.
O projeto conceitual do Complexo Esportivo de Deodoro foi concebido pelo Consórcio Vigliecca Marobal, contratado por meio de licitação realizada pelo Governo do Estado do Rio e cujo contrato também está sendo repassado ao Município. O grupo também é responsável pela elaboração dos projetos básico e executivo que adequam as instalações à realização e operação dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos e para o legado da cidade. As obras estão previstas para começar em este ano e terminar no primeiro semestre de 2016.
Instalações construídas para os Jogos Pan-Americanos de 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo Tenente Guilherme Paraense, o Centro Nacional de Hipismo General Eloy Menezes e a piscina do pentatlo moderno passarão por adequações e serão utilizadas nos Jogos Olímpicos. Três novas instalações permanentes serão construídas: a Arena Deodoro (esgrima e basquete), a pista de BMX e o circuito de canoagem slalom. Os campos de hóquei sobre grama existentes serão substituídos para atender a requisitos da Federação Internacional da modalidade. Serão temporários o circuito de mountain bike e a arena de pentatlo moderno (hipismo, corrida e tiro) e rúgbi.
Como as demais instalações olímpicas, o projeto foi pautado por três critérios: economicidade, simplicidade e praticidade. A Arena Deodoro, por exemplo, terá 5 mil lugares durante os Jogos, porém apenas 2 mil serão permanentes, o que diminuirá o custo de manutenção. A instalação será construída em estrutura modular, para facilitar o desmonte da parte temporária.
Para que a competição de canoagem slalom pudesse ocorrer no Complexo Esportivo de Deodoro, como previsto inicialmente, a área da instalação foi reduzida em 40% e o traçado foi simplificado, reduzindo os custos de construção e, principalmente, de manutenção pós-evento. O projeto foi aprovado pela Federação internacional de Canoagem.
Após os Jogos, o circuito de canoagem slalom e a pista de BMX farão parte do futuro Parque Radical de Deodoro. O objetivo é que as instalações do Parque tenham uso combinado para treinamento de atletas de alto rendimento e lazer da população em geral. O local ainda poderá ter outros equipamentos esportivos.
O projeto conceitual também previu melhorias ambientais na área do Rio Marangá, como saneamento, recuperação das margens e delimitação de áreas de reflorestamento no entorno.
Sobre a EOM:
Criada em agosto de 2011, a Empresa Olímpica Municipal coordena os projetos da Prefeitura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Também é responsável, com as Secretarias da Casa Civil e de Obras, pela implantação do Parque Olímpico e do Complexo Esportivo de Deodoro.
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